São Paulo Bairros

Biblioteca Afonso Schmidt

Biblioteca Afonso Schmidt

Biblioteca Afonso Schmidt




A Biblioteca Pública Afonso Schmidt foi inaugurada em 16 de abril de 1966 e está instalada num prédio de três andares. É um pólo cultural de relevante importância para a região.

Endereço: Av. Elísio Teixeira Leite, 1470
Bairro: Freguesia do Ó/Vila Brasilândia 02801-000 São Paulo, SP
Tel.: 11 3975-2305
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenador: Sandro Luiz Coelho
bcsp.aschmidt@gmail.com
bcsp.aschmidt@prefeitura.sp.gov.br

HISTÓRICO

A Biblioteca Pública Afonso Schmidt foi inaugurada em 16 de abril de 1966, na administração do prefeito Faria Lima.
Até meados de 1981 esta Biblioteca dividiu o espaço com a Biblioteca Infantil Cruz das Almas. A partir de fevereiro de 1982, após uma grande reforma, foram desmembradas, ficando só a Biblioteca Afonso Schmidt instalada no prédio de três andares, o que possibilitou um melhor atendimento ao público principalmente, adulto.

A Biblioteca Afonso Schmidt é um pólo cultural de relevante importância para a região, pois atende a uma população carente de informações e cultura.

Foi escolhido para patrono da biblioteca o historiador Afonso Schmidt, nascido em Cubatão (SP) em 1890, detentor de prêmios nacionais e internacionais como poeta, romancista e crítico.

Data de inauguração: 16 de abril de 1966

BIOGRAFIA DO PATRONO AFONSO SCHMIDT

O jornalista, romancista e poeta brasileiro Afonso Schmidt nasceu no dia 29 de junho de 1890, na cidade de Cubatão, São Paulo.

Aos dezesseis anos e morando em São Paulo, o escritor já colaborava em pequenos jornais do interior do Estado. Após uma estadia na Europa, mudou-se para a cidade de Santos onde, decidido a se dedicar ao jornalismo, fundou o periódico Vésper e publicou seu primeiro livro Janelas Abertas.

Retornou à Europa em 1913, trabalhando como correspondente de Língua portuguesa em um jornal de Milão. Com o início da Primeira Guerra Mundial retornou ao Brasil se estabelecendo na cidade do Rio de Janeiro e trabalhando como diretor do “Jornal do Povo”. Trabalhou também nos jornais “Folha da Noite” e “O Estado de São Paulo”.

Foi justamente no “O Estado de São Paulo” que Afonso Schmidt publicou em formato de folhetim seus romances Zanzalá, A Marcha e A sombra de Júlio Frank.

Poeta parnasiano, em suas obras destacava as injustiças sociais. Também foi o pioneiro da ficção científica no país com Zanzalá.

No ano de 1963 recebeu pela União Brasileira de Escritores o troféu “Juca Pato” como “Intelectual do Ano”. Foi sócio fundador do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, além de membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

Morreu em São Paulo, no dia 3 de abril de 1964, aos 73 anos.

Outras obras: A locomotiva: a outra face da revolução de 1932; A marcha: romance da abolição; Colônia Cecília; O romance de Paulo Eiró; São Paulo de meus amores.

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