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Biblioteca Mário Schenberg – Temática em Ciências

Biblioteca Mário Schenberg - Temática em Ciências

Biblioteca Mário Schenberg - Temática em Ciências

Inaugurada em 23 de dezembro de 1953 como Biblioteca Pública Francisco Pati, teve seu nome alterado para Biblioteca Pública Mário Schenberg em outubro de 2005, quando passou a atender público de todas as idades; em novembro de 2008 tornou-se também temática em Ciências.

Endereço: Rua Catão, 611
Bairro: Lapa – São Paulo, SP
Tel.: 11 3675-1681 e 11 3672-0456
Horário: 2ª a 6ª feira das 10h às 19h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Henriqueta Oliveira Marques
bcsp.mschenberg@prefeitura.sp.gov.br

HISTÓRICO DA BIBLIOTECA

Em 23 de dezembro de 1953 foi inaugurada a biblioteca pública da Lapa, na rua Doze de Outubro, com a presença do Sr. Francisco Pati, então diretor do Departamento de Cultura do Município e primeiro patrono da biblioteca.

Apesar das remodelações feitas ao longo dos anos no prédio da biblioteca, em 1960, a estrutura já não comportava mais o elevado número de usuários que a freqüentavam, sendo solicitado aos poderes municipais uma verba para novas instalações. Em 1961, graças ao apelo da população e da Sociedade Amigos do Livro, um novo prédio começou a ser construído. Durante a construção, porém, o proprietário do prédio onde a biblioteca ainda estava instalada solicitou a sua entrega. Ela deslocou-se temporariamente para um galpão de madeira na Rua Faustolo e em 18 de agosto de 1966 mudou-se definitivamente para a Rua Catão, onde se encontra até hoje.

Em 6 de outubro de 2005 a biblioteca teve seu nome alterado para Biblioteca Pública Mário Schenberg, conforme o Decreto 46.434 de criação do Sistema Municipal de Bibliotecas. Em novembro de 2008 passou a abrigar a biblioteca temática de ciências.

O núcleo temático em ciências teve como principal motivação para a sua criação a proximidade com a Estação Ciência – USP, um bem sucedido centro de ciências interativo. A ambientação temática da biblioteca foi executada com a pintura da fachada e espaços internos e com a montagem de uma exposição sobre Ciência e Cotidiano, que ocupa todo o hall de entrada.

O projeto e a execução foram de Miguel Paladino. Os jardins internos e externos foram projetados pelo arquiteto e paisagista Oscar Bressane, utilizando mudas do Viveiro Municipal Manequinho Lopes.

Legislação referente à biblioteca:
Inauguração: 23 de dezembro de 1953
Denominação: Decreto nº 8.804 de 27 de maio de 1970 e Decreto nº 46.434 de 6 de outubro de 2005

BIOGRAFIA DO PATRONO MÁRIO SCHENBERG

Mario Schenberg nasceu em 2 de julho de 1914 na cidade de Recife, Pernambuco. Em 1933 transferiu-se para a capital paulista, atraído pela criação de uma faculdade de ciências e formou-se engenheiro elétrico pela Escola Politécnica de São Paulo, em 1935.

Apresentou sua tese sobre os princípios da mecânica em 1944 e tornou-se professor catedrático da cadeira de Mecânica Racional, Celeste e Superior da Universidade de São Paulo. Em 1947, elegeu-se deputado estadual de São Paulo pelo Partido Comunista, mas depois de dois meses seu mandato foi cassado e ele foi preso.

Anos mais tarde, lecionou na Bélgica e na sua volta ao Brasil foi eleito diretor do Departamento de Física da USP, onde atuou de 1953 a 1961, realizando mudanças na estrutura e organização do curso de física.

Aposentou-se em 1968, depois da implantação do AI-5, porém em 1980 voltou a trabalhar no Instituto de Física da USP. Recebeu o Prêmio de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Pesquisas e os títulos de Cidadão Paulistano e de Professor Emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.

Foi pioneiro em vários campos da física e da química, da astrofísica e da teoria das partículas elementares, sendo autor de 114 trabalhos sobre astrofísica, física teórica, física experimental, física matemática, análise funcional e geometria. Como presidente da Sociedade Brasileira de Física teve destaque no acordo contra a construção de usinas nucleares.

Faleceu em 10 de novembro de 1990.

“A minha filosofia geral para todo o ensino é de não empanturrar o aluno de conhecimentos, mas de estimular a criatividade dele”.

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