Biblioteca Jovina Rocha Álvares Pessoa

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As Bibliotecas Plínio Ayrosa e Jovina Rocha Álvares Pessoa foram criadas no início dos anos 80 e unificadas a partir de outubro de 2005 pelo decreto 46.434 de criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, passando a denominar-se Jovina Rocha Álvares Pessoa.

Endereço: Avenida Padre Francisco de Toledo, 331
Bairro: Artur Alvim – São Paulo, SP
Tel.: 11 2741-7371 e 11 2741-0371
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenadora: Jussara Oda
bmjovinarapessoa@yahoo.com.br

HISTÓRICO DA BIBLIOTECA

As Bibliotecas Jovina Rocha Álvares Pessoa e Plínio Ayrosa foram unificadas a partir de outubro de 2005 pelo decreto 46.434 de criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, passando a denominar-se Jovina Rocha Álvares Pessoa.

JOVINA ROCHA ÁLVARES PESSÔA

A Biblioteca de Itaquera I foi inaugurada em 24 de janeiro de 1982, com o intuito de atender uma reivindicação dos representantes da comunidade, das escolas locais e da Sociedade Amigos do Bairro. Esta reivindicação visava beneficiar a crescente população infantil, que não tinha à disposição nenhuma biblioteca no bairro.

É considerada, portanto, um marco para a população local, que pode, a partir de então, usufruir não apenas do acervo de informação e literatura disponível, mas também de atividades culturais desenvolvidas na biblioteca.

Em dezembro de 1992 a Biblioteca de Itaquera I passou a denominar-se Biblioteca Infanto-Juvenil Jovina Rocha Álvares Pessoa, homenageando a educadora exemplar e farmacêutica plena de idealismo que teve uma participação relevante na luta pela democracia em nosso país.

PLÍNIO AYROSA

No final da década de 70 surgiram os primeiros conjuntos habitacionais do bairro de Itaquera, e com eles a necessidade de melhorar as condições de vida da comunidade, não só com relação à infra-estrutura básica, mas também com a instalação de escolas, bibliotecas e outros equipamentos culturais.

A Biblioteca Itaquera II foi criada por solicitação da Cohab, durante a administração do prefeito Reynaldo de Barros e inaugurada em 11 de julho de 1981. Ocupou inicialmente algumas salas do Centro Comunitário do Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta, cedidas pela Cohab.

A instalação desta biblioteca municipal no bairro muito colaborou para suprir as necessidades de informação e leitura da comunidade local e favoreceu principalmente os alunos das escolas mais próximas, que não tinham acesso a uma biblioteca.

Em 1985 a biblioteca passou a ser denominada Biblioteca Pública Plínio Ayrosa, com novo endereço: Av. Padre Francisco de Toledo, no Conjunto Habitacional Padre Manoel da Nóbrega, em prédio construído e cedido pela Cohab.

Legislação referente à biblioteca
Jovina Rocha Álvares Pessoa
Criação: Decreto n.º 17.535 de 14 de setembro de 1981
Inauguração: 24 de janeiro de 1982
Denominação: Decreto n.º 32.869 de 24 de dezembro de 1992 e Decreto nº 46.434 de 6 de outubro de 2005
Plínio Ayrosa
Criação: Decreto n.º 17.535 de 14 de setembro de 1981
Inauguração: 11 de julho de 1981
Denominação: Decreto nº 21.778 de 24 de dezembro de 1985

BIOGRAFIA DA PATRONESSE JOVINA ROCHA ÁLVARES PESSÔA

Jovina Rocha Álvares Pessoa nasceu em 7 de agosto de 1897 em Ribeirão Preto, SP. Mudou-se para São Paulo aos cinco anos de idade. Diplomou-se em Farmácia e foi Diretora do Departamento Social da União Feminina Paulista.

Casou-se em 1927 e teve uma vida muito ativa ao lado de seu marido o Prof. Dr. Samuel Barnsley Pessoa, importante cientista brasileiro. Com ele dedicou-se à pesquisa científica para a erradicação de doenças endêmicas.

Sempre teve uma postura democrática, lutou pela liberdade de presos políticos durante a ditadura no Brasil, era filiada ao Partido Comunista e foi grande amiga de Prestes. Durante a guerra da Coréia, Jovina acompanhou e secretariou seu marido na frente de batalha.

Foi professora primária e educadora, grande entusiasta da leitura; dedicando suas noites à alfabetização de adultos nos comitês democráticos. Foi ainda uma das precursoras da consciênciia ecológica no Brasil.

Faleceu em 12 de setembro de 1988, em São Paulo.