Biblioteca Malba Tahan

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Inaugurada em 9 de dezembro de 1987, a biblioteca, em sua denominação, homenageia o escritor brasileiro Júlio César de Mello e Sousa que, sob o pseudônimo Malba Tahan, consagrou-se por suas obras no panorama nacional da literatura infantojuvenil.

Endereço: Rua Brás Pires Meira, 100
Bairro: Jardim Susana/Veleiros – São Paulo, SP
Tel.: 11 5523-4556
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h e sábado das 9h às 16h
Coordenador: Sérgio Luiz de Andrade
bmmalbatahan@hotmail.com

HISTÓRICO DA BIBLIOTECA

A inauguração da biblioteca em 9 de dezembro de 1987 teve ótima aceitação pela comunidade, pois não havia na região da Capela do Socorro nenhuma outra biblioteca. O acervo foi composto por obras recebidas do Centro Cultural São Paulo e de doações feitas pela comunidade.

Muitas atividades foram desenvolvidas com o objetivo de divulgar a biblioteca entre as crianças do bairro e das escolas locais e proporcionar maior contato com a cultura e a informação. As principais atividades eram espetáculos teatrais cujo elenco era formado por crianças que frequentavam a biblioteca, a Hora do Conto, a elaboração do jornal Criatividade – idealizado por jovens que queriam divulgar os eventos e as notícias da biblioteca e da comunidade local, concursos de desenho, gincanas culturais, palestras e passeios, entre outras.

A biblioteca, em sua denominação, homenageia o escritor brasileiro Júlio César de Mello e Sousa que, sob o pseudônimo Malba Tahan, consagrou-se por suas obras no panorama nacional da literatura infanto-juvenil.

Legislação referente à biblioteca
Criação: Decreto n. º 24.457 de 27 de agosto de 1987
Inauguração: 9 de dezembro de 1987
Denominação: Decreto n. º 24.457 de 27 de agosto de 1987.

BIOGRAFIA DO PATRONO MALBA TAHAN

O escritor Malba Tahan, heterônimo de Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, mas que nunca exerceu essa profissão. Sua grande paixão era lecionar matemática no Colégio Pedro II, onde criou uma nova metodologia para tornar a matéria mais interessante e de fácil assimilação pelos alunos.

Entretanto não foram essas atividades e nem mesmo o seu real nome que notabilizou Julio César de Mello e Souza. Apesar de não ser árabe e de nunca ter ido ao oriente médio, dedicou-se a estudar a língua, filosofia e cultura dessa sociedade. Assim surgiu seu mais famoso pseudônimo: Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan.

Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, segundo pequena biografia escrita por Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit. Ainda muito jovem foi nomeado prefeito de El Medina. Seguiu seus estudos por Istambul e Cairo até receber uma herança de seu pai e resolver viajar pelo mundo. Este morreu em 1921, em uma batalha pela liberdade de uma minoria da região da Arábia Central.

Ele criou o personagem Malba Tahan por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes. Para dar mais verossimilhança à história criou também um tradutor para os livros, o Professor Breno Alencar Bianco.

Júlio César de Mello e Souza, com o nome de Malba Tahan, escreveu mais de 55 livros, entre eles “O homem que calculava”, “Maktu” e “Lendas do oási”.

“O homem que calculava” é o seu livro mais conhecido. No estilo de “As mil e uma noites”, Malba Tahan conta a história do calculista persa Beremiz Samir que em viagem até Bagdá mostra suas incríveis habilidades em solucionar problemas matemáticos.

Morreu no dia 18 de junho de 1974, vítima de um ataque cardíaco.